Um GML costuma ser acompanhado de um arquivo XSD que deve ficar disponibilizado em endereços definidos dentro do arquivo. Esse arquivo pode ser entendido como o arquivo de estrutura do GML, chamado de Schema. É nele que ficam previstas quais classes serão representadas e quais atributos cada classe tem. Portanto, para ler um GML muitos softwares solicitam o arquivo XSD. Dessa forma o software pode ler a estrutura para então saber como funciona aquele arquivo que você está pedindo para abrir. Alguns softwares preferem não ler o XSD e tentar reconhecer padrões no arquivo.
Dessa forma eis o resumo do que alguns softwares conseguem fazer:
- ArcGIS: Implementa o Data Interoperability Connection, que é um módulo do FME que consegue ler o GML mas exige que se tenha o XSD.
- MapServer, QGIS (Aplicativos GDAL/OGR): Implementam leitores que reconhecem os padrões. A partir da versão 1.8 da GDAL estes softwares receberam uma implementação muito mais detalhada de leitura e escrita, permitindo ler quase todas as complexidades que o padrão pode utilizar.
- FME: Existem três opções de escrita no FME. 1. Utilizar o Schema do FME 2. Utilizar o Schema do ArcGIS 3. Utilizar um Schema externo. Ao utilizar um Schema (XSD) externo o usuário corre o risco de encontrar diversas dificuldades. Nos forums do FME eles recomendam que a saída do processamento seja corrigida à posteriori utilizando XSLT, XQuery ou XFMap.Basicamente significa pegar todos os erros que o FME cometeu e consertar através de regras definidas nos padrões citados. Na leitura o FME é bastante flexível (como sempre), reconhecendo o Schema gravado dentro do GML e procurando-o na internet.
- OpenJump: Implementa a leitura através do Schema. Também possui um Schema próprio, chamado Jump GML.
- gvSIG: Ainda a testar
- GeoServer: Ainda a testar
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